
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Tim-tim
Quem me conhece sabe que sou fã de uma cervejinha. Confesso, no entanto, que tenho curtido tomar espumante. Desde o verão, quando fomos pra Serra, acabamos nos acostumando a abrir uma garrafa de vez em quando. Além do sabor, adoro o tilintar das bolhinhas! Outro dia fomos passear em Garibaldi pra conhecer as vinícolas de lá. Mas as de Bento e Pinto Bandeira são, sem dúvida, superiores.Tem gente que acha que espumante só se bebe em momentos especiais como o réveillon. Mas tem momento mais especial do que o fim de semana?
Esperança
No outro dia pela manhã liguei para a loja e descobri que tudo estava lá como havíamos deixado: bolsa, carteira e até o dindim. É muito bom constatar que ainda existe gente honesta no mundo!
Opa!
Ah, que saudades do blog! Vi tanta coisa legal nesses últimos meses. Talvez uma das melhores pedidas tenha sido o show do Pedro Abrunhosa, no Porto Alegre Em Cena, que curti na ótima companhia de uma amiga que há tempos não encontrava. Voz maravilhosa, carisma que conduziu a plateia e competência de toda a banda. O show foi realmente imperdível!Me surpreendeu saber que a música que menos gostei, um pop sem grande criatividade, era o carro chefe do disco e estava no topo da parada de sucessos em Portugal. Vai entender essas gravadoras... Na verdade, no Brasil acontece a mesma coisa. Geralmente, ao ouvir o lado B dos discos encontramos os verdadeiros tesouros musicais. Nem sei por que isso ainda me surpreende!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Para os dias de insônia
sábado, 7 de agosto de 2010
Figaro quà, Figaro là!
Assisti à opera Barbeiro de Sevilha no Teatro do SESI: simplesmente bárbara! A produção brasileira encontrou uma maneira inovadora de baratear custos com execução e transporte de cenários sem perder em nada em qualidade. O palco é “vestido” com uma animação muito bem feita, com a qual os atores contracenam. O resultado surpreende! Sem falar na qualidade das vozes e da orquestra (o maestro do coral que eu canto, Sérgio Oldair dos Santos, fez parte do coro!). Precisa dizer que me emocionei? Três horas de espetáculo inebriante. Ainda bem que grandes empresas patrocinam esse tipo de iniciativa. Parabéns!Pra quem tiver oportunidade, segue calendário de apresentações pelo Brasil. Imperdível!
Belém: 5 a 9 de agosto
João Pessoa: 25 a 29 de agosto
Brasília: 3 a 7 de setembro
Aracaju: 10 a 13 de setembro
Salvador: 15 a 19 de setembro
Recife: 22 a 27 de setembro
Santos: 20 a 22 de outubro
São Paulo: 25 de outubro a 3 de novembro
Ribeirão Preto: 20 a 21 de novembro
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Quem foi que inventou essa porcaria?
Noutro dia, quase fui insultada por uma recepcionista de restaurante porque eu não quis utilizar o maldito plástico. Tive de deixar minha sombrinha na entrada do prédio para não molhar o precioso chão do estabelecimento. Pior: na saída, a lixeira já estava tão cheia de sacos plásticos, que alguns já estavam caídos no chão. E logo mais adiante havia um bueiro... Dá pra imaginar por que algumas ruas da nossa cidade ainda alagam?

Já faz tempo, mas não custa registrar
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Faça chuva ou faça sol
A propósito, sempre encontramos alguém no elevador que, não tendo o que dizer, resolve falar do tempo [como eu aqui no blog :o)]. E pior, falar mal. Ah, esse calor! Ah, esse frio! Ah, essa chuva! Dificilmente alguém abre a boca pra elogiar o trabalho diário de São Pedro. Pobre santo... Haja paciência pra conseguir contentar todo mundo!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Nova moradora
Não é uma bonequinha?
*Nome gentilmente escolhido pela dinda Cláudia.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Em canto

Como diz Beto Guedes:
Na verdade, saudade é bom e pode ficar. A tristeza é que está indo embora...“Cantar quase sempre nos faz recordar
Sem querer
Um beijo, um sorriso, ou uma outra ventura qualquer
Cantando aos acordes do meu violão
É que mando depressa ir-se embora
saudade que mora no meu coração”
domingo, 25 de abril de 2010
Ave, Bastet!
Sempre ouvi dizer que gatos têm sete vidas. Nem todos: Bastet tinha apenas uma, que se foi no domingo, 28 de março. Com ares de siamesa, não escondia os traços da mais pura descendência vira-lata. Quando desmamada, a bichinha de 650 gramas veio morar conosco. Mostrou os dentes na primeira manhã, demonstrando a insatisfação em sair do aconchego de sua mãezinha, que havia sido abandonada prenhe. Adotamos a fera e enfrentamos a tarefa de conquistar aquela personalidade forte. Aos poucos, Bastet se deixou envolver. Carícias na barriga, só quando ela estava a fim. Mas, nesses momentos, fechava os olhinhos mostrando todo o prazer de estar em nossa companhia.Nunca arranhou alguém por querer. A única vítima de suas garras foi sua fiel companheira Nuvem que, volta e meia, torrava sua paciência com brincadeiras que não lhe agradavam, como correr e saltar. Nuvem, aliás, também está sentindo sua falta.
É provável que Bastet e seus irmãos, duas ferinhas que também morreram pouco depois de terem sido vacinados, tivessem problemas congênitos de saúde. O importante é que ganharam carinho, conforto e atenção de quem os acolheu.
Há um mês não desfrutamos da presença da siamesinha vira-lata. Aguardo o momento em que a tristeza vá embora e fiquem só as boas lembranças. Sinto falta de suas longas sessões de carinho, do miado alto pedindo atenção, da terna companhia no sofá. Nossa casa perdeu uma ilustre moradora. O céu, com certeza, ganhou uma estrela a mais.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Trakinas

Nuvem e Bastet vivem conosco há dois anos. Aprendemos, aos poucos, a dividir a casa com as bichanas. Ou será que ocorreu o contrário? Já não imaginamos assistir a um filme ou sentar em frente ao computador sem a serena companhia das duas.
Enfrentamos, porém, um grande problema que imagino não ser apenas nosso. Quando estamos longe de casa, a tecnologia não oferece recursos que nos ajudem a manter contato com as habitantes que miam. Não adianta enviar e-mails, telefonar ou mandar torpedos. Nem sequer outra pessoa nos substitui ou serve para amenizar a falta que elas sentem de nós. Mesmo se instalássemos câmeras pela casa, apenas poderíamos vigiá-las, mas elas não perceberiam nossa presença.
Ao girar a chave e abrir a porta, percebo um par de focinhos ávidos por algo que só eu ou o Duda podemos fornecer. Vejo rabos balançando, barrigas sendo expostas com um só objetivo. Só depois, é claro, de uma boa espreguiçada ou uma coçada na orelha, afinal estamos falando de gatas! Impossível não largar tudo para fazer carinho na dupla mais dengosa do pedaço. Brinco, converso e afofo bem os pelos de cada uma. Ouço um motorzinho avisando que está feliz com minha presença. Olhos se fecham e não escondem que esperaram ansiosamente por esse momento durante todo o dia.
A primeira conclusão a que chego é que a tecnologia pode diminuir distâncias, mas o contato direto continua sendo insubstituível. A segunda, modéstia à parte, é que sou a bolachinha mais recheada do pacote!
quarta-feira, 10 de março de 2010
Caleidoscópio
Lembrei do fusquinha vermelho da minha irmã que foi batizado de Vital em função da música do Paralamas (e eles também tocaram essa!). O primeiro passeio oficial do carrinho foi o show da banda no Gigantinho, nos idos anos 80. Inesquecível!
E gostei de ouvir a nova versão do Herbert para Óculos:
“Por que você não olha pra mim
Por que você diz sempre que não
Por que você não olha pra mim
Em cima dessas rodas também bate um coração”
sexta-feira, 5 de março de 2010
Rir é o melhor remédio
segunda-feira, 1 de março de 2010
Co-quei-ro
Tive o prazer de conhecer o Museu da Língua Portuguesa no final de semana retrasado. A experiência é maravilhosa e emocionante! Parei pra pensar na beleza do nosso idioma e tive a rara e verdadeira sensação de orgulho de ser brasileira, apesar do nome da nossa língua ser portuguesa.Transcrevo um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta lusitana, recitado no interior do museu:
Poema de Helena Lanari
Gosto de ouvir o português do Brasil
Onde as palavras recuperam sua substância total
Concretas como frutos nítidas como pássaros
Gosto de ouvir a palavra com suas sílabas todas
Sem perder sequer um quinto de vogal
Quando Helena Lanari dizia o "coqueiro"
O coqueiro ficava muito mais vegetal
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Amnésia
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Poe
Fotos, autógrafos, contatos e conversa da boa! Assim foi a noite de sábado passado do Duda. E eu também estava lá, clicando e babando, no lançamento do livro Poe 200 anos – Contos Inspirados em Edgar Allan Poe. O evento foi no Bardo Batata e contou com a presença de escritores, da mídia eletrônica especializada e de fãs, é claro. Essa é a nona antologia que o Duda participa e mais três já estão no forno para lançamento em breve.Interessado em adquirir um livro? Mande um e-mail pro Duda Falcão (dudawfalcao@hotmail.com) e faça sua encomenda.
Mais fotos aqui.
Regado a espumante
No carnaval deste ano, trocamos o ziriguidum pelas rotas de enoturismo: fomos para Bento Gonçalves. Choveu na segunda-feira, é verdade, mas nada diminuiu nosso prazer em degustar os deliciosos espumantes e iguarias da Serra Gaúcha.Vale a pena visitar a Rota dos Vinhos de Montanha, os Caminhos de Pedra e o Vale dos Vinhedos. A hospitalidade e a organização dos italianos são de tirar o chapéu.
O ministério da saúde adverte: na volta pra casa, mantenha o nível de alegria (não o alcoólico) no corpo.

by Milton Trajano
